segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PA " A energia em nossas casas"


Partindo das dúvidas e das certezas, continuamos nossas buscas onde os alunos trouxeram mais questionamentos pertinentes a este tema. Um aluno confeccionou em casa com a ajuda de seus pais, uma maquete sobre como a energia chega até a nossa casa. Partindo desta iniciativa os colegas elegeram o nome do PA como sendo: " A energia em nossas casas".
Nossa próxima etapa será a saída de estudos com a visitação da eletrosul, pois foi uma solicitação dos alunos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Texto de Harlan Lane

Após a leitura do texto, percebemos que nossa sociedade nos impõem padrões. Esses padrões devem estar em sintonia com o que nos é imposto, caso contrário somos denominados de anormais, recebendo os mais variados rótulos.
Assim ocorrem com as pessoas portadoras de deficiência auditiva, muitas são rotuladas como incapazes, quando na verdade são pessoas com potencial incrível, basta dar oportunidade e confiar.
Segundo o texto, percebe-se que a política de ensino para surdos nos apresentam duas possibilidades nas mãos das comunidade surda, adotar a proposta de reforma dentro de um sistema audista ou lutar contra essa exclusão .
Na primeira opção trata-se de entender sua experiência surda como sendo uma enfermidade, embora saibam que são muito capazes.
Na segunda opção a luta é grande e exaustiva, pois cabe aqui ressaltar que os surdos necessitam ganhar a confiança o apoio dos ouvintes para demonstrarem assim sua capacidade de interagir e participar numa sociedade tão competitiva e preconceituosa.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Projeto de Aprendizagem

Em um determinado dia estávamos assistindo um vídeo sobre o Rio Gravataí, quando faltou energia elétrica. Surgiram então alguns questionamentos dos alunos, o qual aproveitei e iniciei um projeto de aprendizagem.
Durante a conversa surgiram as seguintes dúvidas e certezas:
1- De onde vem a energia elétrica?
2- Como é que a energia elétrica chega até a nossa casa?
3- O fio é feito do que,pois ele suporta transmitir energia até a nossa casa?
4- Como os passarinhos não morrem quando pousam no fio da luz?
5- É verdade que a luz vem da água?
6- Como que a água não dá choque?
7- Porque falta luz se nós pagamos a luz?
8- O que é gato?
9- Porque quando chove não dá choque na casa,na rua,nos carros,nas pessoas?
10- O carvão, a casca de arroz e o bagaço da cana-de-açúcar podem se transformar em energia elétrica?

As certezas foram:

1-Luz faz muita falta em qualquer dia e hora.
2-Colocar a mão na tomada, dá choque.
3-Precisamos economizar energia, fica mais barato no final do mês.
4-Que empinar pipa perto dos fios elétricos é perigoso.
5-Luz, a melhor invenção do mundo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Temas geradores

O uso dos temas geradores na prática pedagógica, conforme Paulo Freire propicia uma aprendizagem global. Através do tema gerador é possível avançar além do limite de conhecimento que os alunos possuem de sua própria realidade, podendo dessa forma melhor compreende-la a fim de poder nela interferir, criticar e buscar novos conhecimentos.
Penso que quando trabalhamos com o tema gerador, os resultado implicam em mais qualidade de vida, são indicativos de mais cidadania, de mais participação nas decisões da vida cotidiana e de vida social.
Além de que, através do tema gerador podemos ministrar os conteúdos de uma forma mais prática, mostrando aos nossos alunos o quanto aprender torna-se fácil e prazeroso.
Através do tema gerador nós professores podemos ter uma visão melhor de nossos alunos, pois é desse modo que nos aproximamos mais deles, podemos entendê-los melhor e compreender suas angústias.
Sem dúvida nenhuma, trabalhar com tema gerador leva nossos alunos a obter uma aprendizagem com mais qualidade.

domingo, 25 de outubro de 2009

“Seu nome é Jonas”

A sociedade de certa forma o rejeitou desde o seu nascimento, visto que, ele fora largado numa instituição infantil, sendo ele considerado um “retardado”.
As dificuldades que a família teve foram em relação à comunicação e a afetividade, pois o garoto não esboçava nenhum tipo de sentimento e os pais atônitos com aquela situação começaram a entrar em conflito familiar, até que o pai, não aceitando o filho com necessidades especiais, abandona a família.
A mãe sozinha foi em busca de auxílio e acabou colocando Jonas numa escola que não respeitava as suas limitações e o obrigava a se comunicar através da fala. Como a criança não progredia em seu aprendizado a mãe desiste desta escola e sai em busca de alternativa.
Até que se encontra com um casal que se comunica por si e que ela pediu ajuda. A partir daí o menino começou interagir com a comunidade de surdos onde o mesmo se desenvolveu.
Desafios da família: aceitação e compreensão.
Desafios da escola: comunicação, aceitação e preparação para o atendimento especial, inclusão.
Desafios da sociedade: aceitação.

A sociedade de certa forma o rejeitou desde o seu nascimento, visto que, ele fora largado numa instituição infantil, sendo ele considerado um “retardado”.
As dificuldades que a família teve foram em relação à comunicação e a afetividade, pois o garoto não esboçava nenhum tipo de sentimento e os pais atônitos com aquela situação começaram a entrar em conflito familiar, até que o pai, não aceitando o filho com necessidades especiais, abandona a família.
A mãe sozinha foi em busca de auxílio e acabou colocando Jonas numa escola que não respeitava as suas limitações e o obrigava a se comunicar através da fala. Como a criança não progredia em seu aprendizado a mãe desiste desta escola e sai em busca de alternativa.
Até que se encontra com um casal que se comunica por si e que ela pediu ajuda. A partir daí o menino começou interagir com a comunidade de surdos onde o mesmo se desenvolveu.
Desafios da família: aceitação e compreensão.
Desafios da escola: comunicação, aceitação e preparação para o atendimento especial, inclusão.
Desafios da sociedade: aceitação.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pensando no PA




Ao realizarmos a atividade do Seminário Integrador VII, percebemos o quanto crescemos

em aprendizagem sobre inclusão, a qual com certeza já estamos colocando em prática estes

conhecimentos, tanto em nossas vidas profissionais e pessoais.

Para nós do grupo 9 a verdadeira inclusão se dá:

* Acessibilidade por parte de toda a comunidade escolar;

* Recursos físicos e pedagógicos;

* Especialização de profissionais;

* Comprometimento da família;

* Cumprimento das leis;

* Adaptação do currículo;

* Apoio da mantenedora educacional;

Enfim, a inclusão se dá a partir do comprometimento de todos onde o educando tenha uma

participação ativa nesse processo.
"Integrar é estar no meio de; incluir é respeitar as diferenças."

"A verdadeira inclusão é ensinar para todos e para cada um."

"A inclusão escolar poderá ser realizada com responsabilidade e competência quando existir um
preparo no contexto escolar."

Autores desconhecidos

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Módulo – 3 - Trabalho de Campo

Entrevistei uma criança de 4 anos, ela é uma menina muito esperta,criativa e inteligente.
A história relatada refere-se a uma cachorrinha que ela ganhou dos pais. Ela começa contando assim:
Tia, eu ganhei a Lili, sabe que ela é uma cachorrinha muito lindinha, meu pai me deu ela para mim ficar na creche, eu chorava e não queria ficar com as outras crianças. Daí a Lili puxou o tapete da mamãe e a minha mãe, sabe brigou com ela e eu chorei.O Papai bateu na Lili porque ela vai debaixo da cama, só que ela foge e se esconde lá na casa da minha vó, que é bem longe.Sabe tia minha amiguinha não brinca comigo na creche e o meu amiguinho fez xixi no tapete da creche.e ele chorou,chorou....
Analisando a história da menina e comparando com os vídeos que assisti, fica evidente que as crianças desta fase costumam fantasiar e em alguns momentos relacionam as experiências do seu dia-a-dia. Até mesmo expressam através de gestos a sua preocupação com os fatos transcorridos na história em que descrevem.
No caso da menina,ela demonstrava claramente sua preocupação em relação a Lili, quando a mãe brigava com ela. Também no momento em que ela relatou que o amiguinho fez xixi no tapete, sua expressão era de pena, pois ele estava chorando e aquilo deixou ela muito tensa e nervosa,depois ela me relatou que a mãe dela ficava muito braba com ela quando ela fazia xixi no chão. Então entendi a sua preocupação.
Como é importante esse desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, pois é a partir desta construção que ela se inicia no discurso narrativo e que será a base para sua expressão oral.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Projeto de Aprendizagem- Grupo 9

Reflexão:

Para que a inclusão aconteça de fato, a família é o primeiro grupo social do qual a criança faz parte, sendo o ponto de partida. É nela que se estabelecem as interações iniciais, por vínculos constituídos entre seus membros. Desta forma os pais encontram-se com a tarefa fundamental de proporcionar o primeiro espaço de inclusão para a criança. A segunda parte fica com o educador.
O professor é figura importante, que vai fazer o trabalho de integração e inclusão da criança na escola e na sociedade. Um trabalho para ser considerado inclusivo tem que funcionar conjuntamente com a família, a comunidade e a escola.
A escola precisa além de mediar o saber cientifico, influir em todos os aspectos relativos aos processos de socialização e individualização da criança, como no desenvolvimento das relações afetivas, na participação social na capacidade comunicativa e na identidade pessoal.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Currículo Integrado

Realizando a atividade do enfoque temático 4, relacionando Taylorismo e Fordismo e a cultura escolar, conclui que no início do século XXI, houve uma modificação no funcionamento dos sistemas de produção e distribuição nas empresas, esta modificação possibilitou uma maior acumulação de capital e de meios de produção em monopólio. Como estratégia foi utilizada a exploração de mão-de-obra e, com isso, o saber intelectual foi menosprezado, a qualidade deu lugar à quantidade.
Ocorreu então uma filosofia citada por F.W Taylor, “algumas pessoas passam então a ser as que pensam e decidem enquanto as outras obedecem”. Em uma citação Henry Ford declarou que o trabalho que qualquer operário tem de realizar é tão fácil que até o indivíduo mais estúpido pode aprender a executá-lo em dois dias. O texto cita o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin do qual nos lembramos claramente, onde a sistematização e a mecanização do trabalho eram uma constante, e o ser humano era considerado um objeto nas mãos dos patrões. Com isso, o operário só precisava se disciplinar a obedecer e a cumprir regras que uma minoria ditava e que eles eram treinados a obedecer sem questionar.
Tudo isso favoreceu a não democratização dos processos de produção e em contra partida, inúmeras vagas eram oferecidas para qualquer um, pois não era exigido qualquer conhecimento prévio ou formação específica.
Tanto Taylor, quanto Ford reforçavam o autoritarismo, de cima para baixo, onde a classe menos privilegiada não tinha voz nem vez sobre o processo de trabalho, a produção e muito menos opinar sobre o todo que envolvia o ambiente profissional.
Todo este processo foi transferido para o âmbito educacional, pois também os estudantes e professores não opinavam sobre o processo educacional do qual faziam parte.
Surgem então os movimentos sindicais e partidos políticos e também pelos professores e estudantes que ainda reivindicam melhorias nos ambientes escolares e profissionais.
Mais do que nunca professores e estudantes buscam uma maior participação referente ao processo de escolarização, pois a grande preocupação que a escola procura sanar é que seus educandos tenham iniciativa e autonomia para irem em busca de seus ideais.

domingo, 20 de setembro de 2009

Linguagem e Educação - B

O texto da interdisciplina de Linguagem e Educação - B, me fez refletir que além do letramento escolar, a escola deve com certeza, preparar o educando para a sua vida social, para que o mesmo possa defender sua idéia e posicionar-se diante de situações do dia-a-dia.
Muitas vezes o aluno aprende mecanicamente não sendo preparado para a vida que o espera lá fora.
A escola precisa evoluir muito no que diz respeito ao aprendizado do letramento social, pois embora aconteça letramento juntamente com a alfabetização, muitas vezes este letramento não serve suficientemente para a vida em sociedade.
Cabe a nós educadores despertarmos para esta prática, pois só assim o individuo torna-se completo para viver dignamente em sociedade.
Por isso, precisamos desenvolver em nossos alunos o senso crítico para os mesmos tomarem decisões com discernimento e responsabilidade.

domingo, 13 de setembro de 2009

Língua de Sinais

Apesar de não poder ter comparecido à aula presencial do dia 08 de setembro, conversei com as colegas que me colocaram a para da Interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais da Professora Carolina. Sempre pensei que se tratava de linguagem de sinais, mas segundo minhas colegas, a expressão correta é Língua de Sinais.Penso que esta interdisciplina vai acrescentar muito na minha caminhada profisssional.

sábado, 12 de setembro de 2009

Didática, planejamento e avaliação - B


Ao realizar a leitura do texto "Planejamento: em busca de caminho" Maria Bernardette Castro Rodrigues, percebi o quanto o ato de planejar se faz necessário em todo o momento de nossa vida,pois em toda a trajetória da humanidade o homem primitivo planejava suas estratégias de caças, ataques,defesas... Essa é uma exigência do ser humano, é um ato de pensar sobre o possível e viável fazer,executar.
Quando iniciei minha prática pedagógica, só realizei meu planejamento durante meu estágio,pois achava uma chatice,uma perca de tempo,tive esse pensamento durante os dois primeiros anos. Logo percebi que estava errada e comecei a planejar minhas aulas, foi a decisão mais correta e coerente que realizei tanto para mim como para meus alunos.
Hoje, tenho plena convicção que o planejamento é de suma importância pois define os meus objetivos, fazendo com que atendam as necessidades dos meus alunos, evitando assim repetições,imprivisos.Essa interdisciplina vai contribuir de forma significativa no meu cotidiano em relação ao planejamento, uma vez que sou adepta ao mesmo e não consigo ministrar uma aula sem antes parar,planejar e avaliar a mesma antes e após a execução.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Linguagem

Ao realizar a leitura do texto: A leitura, a Escrita e a Oralidade como artefatos culturais ( DALLA ZEN TRINDADE, 2002), percebi que ainda necessitava de mais subsídios para conseguir responder as questões pertinentes ao texto,com esse intuito busquei outras leituras as quais pudessem ampliar meus conhecimentos para entender melhor essas questões referentes a fala e a escrita. Para sanar minhas dúvidas busquei na leitura do livro: Língua Materna nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental de Concepções e Questões Práticas, da organizadora Ligia Martha Coelho, onde realizei a leitura do texto, Labuta de fala,labuta de leitura,labuta de escrita de João Wanderley Garaldi,permitindo assim que eu pudesse realizar um paralelo entre os dois textos para conseguir responder as questões solicitadas para o trabalho.Tenho certeza que minha busca foi de suma importância e que, assim minha aprendizagem foi mais significativa.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Filme Pro dia nascer feliz

Pro dia nascer feliz

A cena que me chamou a atenção é onde aparece o aluno Deivison, 16 anos, da 8ª série, pois já tive muito contato com alunos da mesma condição dele. Considero este tipo de aluno, muito carente afetivamente e que precisa de um olhar especial para que não caia na marginalidade.
O comportamento dele no filme, demonstra a falta de limites, de educação e respeito com todos, demonstrando imaturidade, estas atitudes já fazem parte do seu dia a dia e ele próprio acha que esta agindo corretamente.
Penso que é fundamental os professores conhecerem e levarem em conta a trajetória e o meio em que nossos alunos convivem, para que possamos entender algumas das atitudes antes de condenar.
O documentário Pro dia nascer feliz, nos traz questões preocupantes que vão desde a desigualdade social até as condições precárias da escola.
Na situação do aluno Deivison, o que me chamou atenção é que apesar de todo a condição que ele esta inserido, o mesmo não deixou de sonhar, relatando no filme que quer seguir a carreira militar, ele relata: “quero ser coronel, sargento não. Eu penso alto.”
Apesar deste aluno ter se envolvido em diversas situações de conflito, as professoras no conselho de classe admitiram que ele havia mudado em relação ao seu comportamento.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

CONAE

No dia 19 de junho de 2009 (sexta-feira), participamos da etapa inicial do CONAE (Conferência Nacional da Educação), participaram os quatros segmentos (professores, pais, alunos e funcionários), onde foram analisados os 6 eixos que comtemplam as diferentes áreas da educação.Durante esta etapa foram eleitos os representantes dos quatro segmentos sendo que os mesmos irão defender as idéias da escola na Conferência, nos dias 26 e 27 de junho.
 É importante ressaltar que o CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional. Será organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país. Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.A importância política da CONAE para o País guarda relação, em suas origens, com a própria história de institucionalização do Ministério da Educação. Quando o Presidente da República sancionou, em 1937, a Lei nº 378, reorganizando o Ministério da Educação e Saúde Pública, também institui no mesmo ato, a Conferência Nacional de Educação.Fonte: portal.mec.gov.br

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Comentário sobre Desenvolvimento Moral

Cada vez mais fica evidente as situações de conflitos e violência dentro da comunidade escolar. Comunidade essa onde deveria ser de companheirismo, amizade, parcerias, percebe-se o contrário.
É comum, infelizmente, ouvir de colegas de profissão suas queixas sobre determinados atos de violência os quais enfrentam em suas classes e os mesmos ficarem pasmos diante dessas atitudes, pois eles não sabem mais como enfrentar essas barbáries que ocorrem pois sentem-se ameaçados muitas vezes por seus próprios alunos.
Minha turma é composta por 26 alunos sem deficiências com laudos médicos. Enfrento no dia-a-dia muitas situações de conflitos geradas entre eles, porém sempre busco o bom entendimento através de conversas, conselhos, combinados, às vezes funciona, outras não, até porque são alunos de 4º ano e sou a única professora da turma.
Semana passada, estava no conselho de classe e uma professora ficou com minha turma. Em determinado momento um aluno jogou um estojo em outro, o colega atingido chorou, pois ficou machucado, logo iniciou-se uma confusão dentro da sala de aula. A professora que estava com a turma teve uma postura diferente daquela que costumo ter, foi falando alto com o aluno que atirou o estojo e utilizando palavras grosseiras com o mesmo. Sem dúvida nenhuma o aluno revidou, quis sair da sala gritou e só dizia que queria ir até a direção para esclarecer os fatos, mas minha colega fechou a porta e não o deixou sair; a turma toda ficou parada e espantada com a situação, pois nunca tivemos uma reação dessas em sala de aula.
Quando retornei, percebi que havia algo de errado, pois todos me olhavam com ar de assustados. Foi então que fiquei sabendo através da minha colega o que havia acontecido. Deixei minha colega sair da sala e retomei a situação com os meus alunos, os mesmo contaram tudo, e o mais interessante foi que todos estavam conscientes que o fato ocorrido tinha sido errado, porém a forma como foi conduzida se tornava mais errada ainda e com um desgaste pior ainda.
Depois de ouvir todos os envolvidos e principalmente o menino que atirou o estojo, conversei com eles, fiz uma reflexão do problema causado por uma situação de brincadeira, pois na verdade, quando o menino jogou o estojo sua intenção era de dar um susto no colega e não de causar todo o problema que gerou.
Percebo que por estar inserida em determinada comunidade, a escola traz para seu interior os conflitos, as aflições e as mais diversas demandas que levam professores, alunos e gestores escolares a criarem espaços, para que as crianças e adolescentes discutam e opinem sobre suas inquietações e aspirações pessoais e coletivas. É exatamente nesse momento que a educação em valores começa a ser desenhada e vivenciada como processo social que se desenvolve na escola.
Podemos dizer que educamos em valores quando os alunos: se fazem entender os demais colegas; aprendem a respeitar, a escutar o outro, a ser solidários e tolerantes, a trabalhar em equipe, a compartilhar ou socializar o que sabem, a ganhar e a perder, a tomar decisões, enfim.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Projeto " Eu faço a diferença"

No início deste trimestre, nós professores do currículo, estamos propondo aos nossos alunos um projeto cujo tema é “Eu faço a diferença”.
O projeto vem de encontro com a leitura realizada do texto da interdisciplina de filosofia “Educação após Auschwitz”, sendo que neste momento a nossa intenção seria de rever junto com os alunos, alguns valores que ao longo do tempo foram ficando esquecidos.
Nesse primeiro momento a atividade proposta foi um grande círculo com todos os alunos do currículo, e cada professora lançava uma palavra desencadeadora como: amor, respeito, união, cooperação e paz, assim iniciamos o projeto.
Essa semana nossa proposta é cultivar uma plantinha, pois a mesma deverá ser regada, levada para pegar sol, esses cuidados que fazem a diferença para a sobrevivência, desse modo levaremos nossos alunos a ficarem comprometidos com seus atos e atitudes dentro e fora da sala de aula.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Povos indígenas

Os indígenas formavam uma população heterogênea, estimada em 3 a 5 milhões de pessoas e estavam divididos em inúmeros povos: Tupinambás, Potiguares, Guaranis etc. Falavam línguas diferentes tinham costumes muitos diversos entre si.
As primeiras notícias sobre os povos americanos chegaram à Europa no século XVI. Eram historias de viajantes, náufragos e missionários que viveram em aldeias litorâneas, entre grupos Tupis. Os relatos generalizavam os traços culturais e, durante muito tempo, os índios foram considerados todos iguais. Hoje sabemos que não formavam um grupo homogêneo, apesar disso podemos destacar características comuns entre eles.
Os conhecimentos indígenas foram fundamentais para a sobrevivência dos europeus na América, principalmente nas primeiras décadas de colonização, e acabaram incorporados à cultura que se transformou na colônia Portuguesa.
Sua organização social, por exemplo, era muito diferente da dos europeus. Não tinham um Estado organizado nem um único chefe. Cada povo era formado por diversas tribos que falavam a mesma língua, mantinham os mesmos costumes e estavam ligados por fortes laços culturais.
Podemos afirmar que os povos indígenas são sobreviventes do processo de colonização, já que foram quase totalmente dizimados, conclusão a que os números nos fazem chegar.
Quando se pensa no índio estamos introduzindo a idéia de denominações. “Índio” é uma generalização, pois na verdade cada indivíduo assim denominado pertence a uma etnia.
Sabe-se que atualmente, em torno de 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. Perfazem em torno de 200 etnias indígenas e 170 línguas, a maioria delas não vive mais como antes da chegada dos portugueses, pois o, contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
Nas últimas décadas, os indígenas do Brasil começaram a se organizar em torno da luta pelo reconhecimento de seus direitos, o acesso de muitos deles à instrução formal da sociedade dominada pelo homem branco facilitou esse processo de organização, que culminou em 1980 com a Fundação da União das Nações Indígenas (UNI). As lideranças daí surgidas conseguiram incorporar à Constituição de 1988 muitas de suas reivindicações.
O importante é termos a consciência de algumas generalizações como “índios” e “África”, são totalmente preconceituosos já que eles não caracterizam identidades étnicas e culturais.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A Educação após Auschwitz

Uma análise sobre a leitura dos textos indicados:A Educação após Auschwitz (1995), Adorno afirma que “A exigência queAuschwitz não se repita é a primeira de todas para a educação” (p.119). Esseacontecimento foi tão intenso que aparece como algo sobre o qual seria impossível nãose pensar, por isso, se coloca como o problema que exige ser pensado. Esseacontecimento atacou seu pensamento e o mobilizou a responder a ele,pois ele foi afetado por Auschwitz dediversas formas: foi afastado de seu cargo de professor em Frankfurt; foi exilado de seupaís; teve seus amigos mortos; viu sua sociedade agir de modo devastador,enfim presenciou a barbárie nua e crua e a viveu. Adorno está tão certo de queAuschwitz foi e continua sendo um problema que afeta a todos, que dedicou parte desua obra para explicar, fundamentar, problematizar e, principalmente, não deixar queesta discussão fosse apenas mais uma entre as discussões presentes no debate filosófico educacional.Para ele, essa questão é de tamanha importância “De tal modo que elaprecede quaisquer outras que creio não ser possível nem necessário justificá-la” (1995,p. 119). Adorno pensa que o problema de Auschwitz é evidente e afeta a todos, por isso,deixa de ser um problema só seu e passa a ser um problema de todos, que precisa serpensado por todos um acontecimento problemático que afeta a todos os indivíduos porque trata das condições deste tempo e pede resolução. Adorno não se dispõe apenas a continuardiscutir sobre Auschwitz, mas o faz de tal modo que este seja o principal problema e ocentro da investigação em seu fazer filosófico sobre a educação.Para ele, o processo educacional deveria ter como objetivo principal o trato aesse problema para poder esclarecer-se e criar condições para que todos se esclareçamacerca de como e por que a barbárie Auschwitz ocorreu e quais condições poderiamfazer com que ela voltasse a ocorrer. A sociedade em geral e a educação em particularnão têm dado atenção ao tema como deveriam: “Não consigo entender como até hoje[essa questão] mereceu tão pouca atenção” (ADORNO, 1995, p. 119).O desprezo com que o problema da barbárie é tratado prova que“a pouca consciência existente em relação a essa exigência e as questões queela levanta provam que a monstruosidade não calou fundo nas pessoas,sintoma de persistência da possibilidade de que se repita no que depende doestado de consciência e de inconsciência das pessoas” (ADORNO, 1995, p.119).Por isso, a discussão sobre as condições do presente educacional, social e psicológiconão pode ser abandonada. Não se pode esquecer o presente e o que ele pode produzir, senão for pensado de modo esclarecedor. Pensar a própria atualidade deveria ser apreocupação de todos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Prova Método Clínico

Realizamos a prova do método clínico com um aluno de 6 anos do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos. Aplicamos a prova do copo com água e deu para perceber nitidamente o estágio em que a criança se encontra. O que parecia óbvio para nós, a criança não conseguia perceber.


1-Dados de Identificação:
Nome: A.T.F.
Idade da criança: 6 anos
Série: 1ª série
Data da prova: 07/05/09
Duração: 30 minutos
Observadoras: Cátia Titoni e Maria Verônica
Prova: A conservação dos líquidos (Quantidades contínuas)

2. Descrição do contexto da aplicação da prova (onde foi realizada a aplicação, condições do local, etc).
A prova foi realizada na escola E.M.E.F Ivete Serafini, em uma sala, onde estavam apenas o aluno e as duas observadoras. O ambiente estava tranqüilo e primeiramente conversamos um pouco com o aluno a fim de deixar o mesmo bem tranqüilo e a vontade para a realização da prova.


3. Relato da aplicação da prova (dialogado):
Quando iniciamos a conversa com o aluno, dissemos ao mesmo que iríamos realizar uma atividade com ele, demonstrou-se muito curioso em saber do que se tratava e ficou muito alegre.
Iniciamos a prova mostrando-lhe os dois copos de tamanhos iguais com líquidos de cores diferentes, e perguntamos se havia a mesma quantidade de líquidos nos dois copos e ele respondeu:
- Sim, porque os dois copos têm a mesma altura.
Após mostrei o copo mais alto e estreito e perguntei ao mesmo, se colocasse o líquido de um daqueles copos até onde iria?
Ele mostrou com o seu dedo até aonde acharia que iria o líquido e sua resposta foi quase que exata, mostrou a marca um pouco acima de onde realmente o líquido marcou.
Perguntamos por que acha que o líquido não subiu até o final do copo?
Ele respondeu:
- Que o copo era maior, por isso que não encheu.
Logo após perguntamos se tinha a mesma quantidade de líquido nos dois copos (grande e pequeno) e ele respondeu:
-Não, o copo grande não tem a mesma quantidade de líquido que o copo pequeno, porque ele é mais alto.
Após perguntamos, se colocarmos o líquido novamente no copo pequeno, terá a mesma quantidade?
Ele respondeu que sim, porque o copo ficou cheio e tiramos à prova.
Perguntamos, os dois copos pequenos possuem a mesma quantidade de líquidos?
Ele respondeu que sim, pois os dois estavam cheios.
Depois mostrei novamente o copo alto e estreito e lhe perguntamos, até onde irá o líquido se derramarmos neste copo novamente?
Ele observando a marca que havia ficado anteriormente, mostrou com seu dedo exatamente o nível que marcaria o líquido e nos disse:
- Ficou a marca aqui, pois um dos líquidos era refrigerante, deixando uma marca suada no copo.






4. Análise:

4.1 - Quanto às condutas da criança - Impressões sobre as reações da criança frente à situação de prova (reações emocionais, reações de não-importismo, surgimento de crenças desencadeadas, espontâneas etc..)
Demonstrou-se muito tranqüila e segura em suas respostas. Não demonstrou receio em errar e ficava muito contente em responder as perguntas.

- Análise das condutas cognitivas apresentadas pela criança, relacionando-as com a teoria de Piaget, no que diz respeito aos estádios de desenvolvimento.
Acreditamos que essa criança está no estágio de desenvolvimento, pré-operatório, onde já tem algumas noções de tamanho, onde para ele o que é maior tem mais e o que é menor tem menos. Também consegue assimilar que objetos de tamanhos iguais possuem as mesmas quantidades.
Ele ainda não tem noções de capacidade, relacionando a quantidade apenas com o tamanho, não tendo a capacidade de abstração.


4.2 Quanto às intervenções do experimentador:
- Destacar e analisar as intervenções do experimentador indicando o tipo de intervenção (exploração, justificativa, contra-argumentação etc.) e justificar a sua utilização no contexto da aplicação da prova;
Conforme íamos realizando a prova questionávamos sempre suas respostas, não interferindo nas suas conclusões, deixando-o à vontade para responder os questionamentos.

- Destacar as intervenções que possam ter levado a criança à crença sugerida (intervenções que sugerem uma determinada resposta, indução);
Não induzimos o mesmo nas respostas, mas sempre as questionava, para fazermos um melhor relato sobre o desenvolvimento da prova.

- Comentar a sua própria atuação (competência na utilização do método clínico) tendo como base a seguinte citação:
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)
Para que a observação seja fiel ao desempenho do aluno, o mesmo precisa estar confiante e seguro nas suas conclusões, para que suas respostas possam demonstrar o real estágio em que o educando se encontra.
O observador por sua vez tem a função de ir orientando o aluno para que o mesmo consiga chegar as suas próprias conclusões informando maior número de dados para que o observador possa analisar o maior numero de dados, tornando assim a prova fiel.

domingo, 10 de maio de 2009

Estudo de Caso

Durante a semana fiquei realizando a atividade relacionada ao estudo de caso. Ainda não consegui concluí-la mas já deu para perceber o quanto esta atividade está me auxiliando no conhecimento individual dos alunos com maiores dificuldades. Ao realizar a pesquisa junto com a orientadora e a família, fiquei muito impressionada com as descobertas que tive. Acredito que estas informações me darão mais subsídios para e atendê-los de forma mais indicada e adequada a sua necessidade.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Concreto Operatório

Após estudo realizado sobre os 4 estágios do desenvolvimento cognitivo e análise dessas fases, constatei que meus alunos estão na fase operacional concreta.Essa é a fase das operações concretas, tarefas mentais ligadas a objetos e as situações concretas. Aqui o aluno demonstra sua capacidade de lidar com operações como a conservação, a classificação e a seriação. Nesse estágio o aluno desenvolve um sistema completo e muito lógico de pensamento. Para concretizar esse estágio proponho para meus alunos desafios lógicos, atividades que eles busquem diferentes estratégias para chegar a formas diferente de resolução. As atividades sempre estão relacionadas a números, comprimento, e volume...A criança nessa fase ainda não é capaz de raciocinar sobre problemas hipotéticos, abstratos, que envolvam a coordenação de muitos fatores simultaneamente.O conhecimento do pensamento operacional concreto será de grande valia em todas as séries. Sendo que nas séries iníciais os alunos estão se aproximando dos sistema lógico de pensmento. Nas série intermediárias, ele está plenamente desabrochado, pronto para ser aplicado e ampliado pelo seu ensino. Fica bem evidente que as fases não estão ligadas a idade cronológica das crianças

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O Clube do Imperador


Como é de nosso costume nos reunirmos nos finais de semana para estudar, neste não foi diferente, porém mais divertido. Eu, a colega Fárida, a Sandra e a Cátia, assistimos juntas o filme "O Clube do Imperador".O Clube do Imperador transmite mensagens como a importância da ética e da honestidade, valores tão deixados de lado na sociedade atual, onde predomina o egoísmo e o egocentrismo.O filme nos mostrou que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado numa das cenas: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."Segundo Paulo Freire, todos devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos a decisão implicou numa negligência de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio.Nós como educadores, com certeza já tivemos em nossa sala de aula um aluno como Sedgewick Bell e nem sempre tomamos a atitude mais adequada, porém, sempre com a intenção de apostar neste aluno, pois e educação não serve para nada se não puder ser revertida em crescimento e desenvolvimento pessoal e coletivo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Atividade com mosaico



O trabalho foi desenvolvido em conjunto com as duas turmas da 4ª série do ensino fundamental e a minha turma do 4º ano do ensino fundamental de 9 anos. Teve como ponto de partida a observação de um painel com imagens de crianças. Analisamos as imagens, discutimos semelhanças e diferenças. Concluímos que havia muitas crianças, no entanto ninguém é igual à outra que cada pessoa é única.
Após iniciamos o trabalho de observação individual, sendo que os alunos observaram suas imagens através de um espelho grande onde registraram suas descobertas. Num segundo momento comparavam sua imagem com a do colega onde um apontava a característica do outro.
No outro dia solicitamos que os alunos trouxessem algumas fotos deles e que conversassem em casa para descobrir de que etnia eles eram descendentes.
Através do diálogo eles perceberam como eram variadas as etnias da qual eles descendiam: italiano, português, alemão, brasileiro e africano.
Logo após, eles fizeram seu auto-retrato através de fotos e listaram suas características físicas. Observamos que eles notaram características que eles próprios nem notavam no seu dia-a-dia como: uma pinta no rosto, a sobrancelha grossa, os lábios finos, o tom da pele, a coloração dos olhos e o seu formato, o tamanho do nariz, o formato do rosto, o tipo do cabelo e sua cor, tamanho da orelha e formato dos dentes, etc.
Houve a constatação que de acordo com a sua etnia as suas características variam.
Juntamos todos os trabalhos e elaboramos um enorme painel que ficou enriquecido pela diversidade de etnias que tem em nossa escola.

domingo, 12 de abril de 2009

MINHA EXPERIÊNCIA COM INCLUSÃO


Trabalho em duas escolas, uma da rede municipal e a outra particular, ambas a mais de 25 anos. Na municipal tenho uma turma do 4º ano e na particular uma turma do 3º ano.
Durante a minha caminhada docente, tive a oportunidade de trabalhar com aluna especial, caderante.
No primeiro momento fiquei chocada, nervosa e cheguei a cogitar a troca de turma. Porém por insistência da minha orientadora resolvi encarar o desafio.
Hoje agradeço a ela, por confiar no meu trabalho, pois aprendi muito com essa aluna.
Desde o primeiro dia de aula já enfrentamos, muitos obstáculos pois a menina era conduzida pelo pai, pois a prefeitura não tinha transporte adequado para fazer o translado da menina. Além disso, a escola não era preparada com rampas, banheiros e outras dependências para acolher um caderante. Na sala de aula os colegas acolheram muito bem a menina, até mesmo porque a mesma era muito alegre e comunicativa.
Nos trabalhos em grupo ou rodas de conversa como hora do conto, todos queria ajudar a menina, pois a mesma não queria ficar sentada na cadeira de rodas, ela pedia para passar para cadeira comum e com o meu auxilio ela sentava no chão junto com os outros colegas. No início sentia medo, depois fomos nos adaptando e ficavam cada dia melhor a nossa convivência. Tanto que na educação física ela participava das brincadeiras com bola e competições, nunca ficou excluída de nenhuma atividade que preparava para a turma.
Tanto o corpo docente como os alunos e os pais acolheram muito bem essa aluna.
Com o passar do tempo, conseguimos transporte adequado junto com a Sogil para levar e trazer a menina até a escola. A prefeitura fez rampas, adaptou banheiros, e outras dependências tudo em prol da nossa aluna.
Eu que no início estava com medo de trabalhar com uma menina especial, aprendi muito e percebi o quanto sou capaz de lidar e enfrentar essas situações.

Trabalho em duas escolas, uma da rede municipal e a outra particular, ambas a mais de 25 anos. Na municipal tenho uma turma do 4º ano e na particular uma turma do 3º ano.
Durante a minha caminhada docente, tive a oportunidade de trabalhar com aluna especial, caderante.
No primeiro momento fiquei chocada, nervosa e cheguei a cogitar a troca de turma. Porém por insistência da minha orientadora resolvi encarar o desafio.
Hoje agradeço a ela, por confiar no meu trabalho, pois aprendi muito com essa aluna.
Desde o primeiro dia de aula já enfrentamos, muitos obstáculos pois a menina era conduzida pelo pai, pois a prefeitura não tinha transporte adequado para fazer o translado da menina. Além disso, a escola não era preparada com rampas, banheiros e outras dependências para acolher um caderante. Na sala de aula os colegas acolheram muito bem a menina, até mesmo porque a mesma era muito alegre e comunicativa.
Nos trabalhos em grupo ou rodas de conversa como hora do conto, todos queria ajudar a menina, pois a mesma não queria ficar sentada na cadeira de rodas, ela pedia para passar para cadeira comum e com o meu auxilio ela sentava no chão junto com os outros colegas. No início sentia medo, depois fomos nos adaptando e ficavam cada dia melhor a nossa convivência. Tanto que na educação física ela participava das brincadeiras com bola e competições, nunca ficou excluída de nenhuma atividade que preparava para a turma.
Tanto o corpo docente como os alunos e os pais acolheram muito bem essa aluna.
Com o passar do tempo, conseguimos transporte adequado junto com a Sogil para levar e trazer a menina até a escola. A prefeitura fez rampas, adaptou banheiros, e outras dependências tudo em prol da nossa aluna.
Eu que no início estava com medo de trabalhar com uma menina especial, aprendi muito e percebi o quanto sou capaz de lidar e enfrentar essas situações.